quarta-feira, 24 de julho de 2024

ESTÊNCIL

 PRODUZINDO SEU PRÓPRIO ESTÊNCIL 


O QUE É ESTÊNCIL?

Stencil ou estêncil é uma técnica de reprodução de imagens que faz uso de moldes vazados, ou  “máscaras” para realizar a aplicação de imagens e texto em diferentes superfícies. 

A palavra estêncil, provém do termo inglês “stencil” e refere-se à técnica, à máscara ou molde vazado e o resultado de estampar algo por meio dessa máscara que apresenta um desenho já recortado, o molde vazado. O processo consiste em aplicar a tinta através do recorte do molde na superfície onde o molde ou estencil foi colocado, quanto mais justaposto o molde vazado estiver da superfície que receberá a tinta, mais nítido e maior será a precisão do resultado. Geralmente a tinta é aplicada com pincel comum ou pincel batedor ou tinta em spray.

Stencil (cult3d).

É possível fazer ou recortar um estêncil usando materiais como plástico, acetato, papel, metal (chapas finas) ou mesmo madeira fina. Podendo ser feito, artesanalmente, de qualquer material que seja fácil de cortar com estilete ou tesoura para montar os moldes vazados.


Estênceis usados na Segunda Guerra mundial até hoje (serviceofsupply).


UMA BREVE HISTÓRIA DO ESTÊNCIL

A história do Stencil perde-se no tempo, originando-se com o próprio surgimento da humanidade e da arte sobretudo a arte rupestre,  por volta de 35 mil anos atrás. As imagens são criadas soprando ou espargindo o pigmento com a mão contra a parede. Desde então, o estêncil manual e o estêncil clássico têm sido usados ​​em diferentes superfícies e materiais para criar imagens e textos. 

Estêncil de mãos encontrado na Cueva de las manos, na Província de Santa Cruz, no sul da Patagônia, Argentina. Essa obra tem sido datada de pelo menos 7500 anos atrás. Seu nome deve-se às centenas de pinturas de mãos gravadas, em múltiplas colagens, nas paredes rochosas. A arte foi criada em diversas ondas entre 7.500 a.C. e 700 d.C., durante o período arcaico do povoamento da América do Sul pré-colombiana (WP).

Há mais de três mil anos atrás, alguns pesquisadores sugerem até mais, os egípcios e os chineses desenvolveram modelos de estêncil de couro, papiro e papel para criar símbolos religiosos, que usavam para decorar seus túmulos e templos.

Nos séculos seguintes, esta forma de arte espalhou-se tanto para o Oriente como para o Ocidente, estendendo-se a todo o globo.

Os estênceis também são usados ​​para colorir tecidos, especialmente no Japão. Esse tipo de coloração de tecido usando estênceis é chamado Katazome e foi usado durante o período Edo no Japão feudal. Os estênceis também são usados ​​​​na Europa para colorir gravuras de antigos mestres de 1450. Essas gravuras eram feitas na técnica preto e branco e geralmente eram xilogravuras. Os estênceis também foram usados para colorir cartas de baralho. A técnica do estêncil foi usado ​​para impressão, publicações em massa e tudo mais que não deveria ser manuscrito, pois manuscrito demora bem mais que fazer o estêncil. (historyofpencil)

Na França, durante a década de 1920, os estênceis eram usados ​​para ilustrar livros e era um método muito popular. André Marty, Jean Saudé e outros se especializaram na técnica. Naquela época, os baixos salários na França contribuíram para a popularidade deste método de ilustração. A coloração de livros usando estênceis também é chamada de “pochoir”. A técnica Pochoir requer uma impressão com os contornos da área de impressão e, em seguida, os estênceis são usados ​​para colocar uma cor na uma superfície. 

Durante séculos, o processo de estêncil permaneceu de baixa tecnologia e somente na década de 1930, quando os movimentos Art Nouveau e Art Déco popularizaram a arte dos pôsteres, é que os métodos de estêncil mudaram.

Segundo Openswallsgallery (2016), um fato pouco conhecido é que o conceito de usar tinta spray numa imagem rápida em uma superfície por meio de algum tipo de molde vazado pode, na verdade, ser atribuído ao Exército dos Estados Unidos, os soldados usaram esse método de marcação para marcar equipamentos pertencentes a diferentes divisões. Além disso, durante tempos de conflito, o exército marcava direções e informações nas superfícies urbanas das cidades devastadas pela guerra, fazendo estênceis para permitir o funcionamento normal dos soldados que precisavam saber para onde se dirigir e onde se posicionar. Além de marcar os edifícios e equipamentos com estênceis, os soldados norte-americanos da Segunda Guerra Mundial frequentemente marcavam seus tanques e artilharia com motivos de anjos ou caveiras, tudo com o objetivo de assustar o inimigo e elevar o moral. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, os estênceis continuaram a ser a ferramenta mais eficiente de organização no local dentro do exército, mas também se tornaram um método popular para os civis desafiarem as situações políticas atuais e exigirem mudanças. Muitas cidades europeias estavam cobertas com estênceis rebeldes, todos protestando contra a classe dominante e exibindo declarações antigovernamentais. Esta forma inicial de estênceis de rua era altamente perigosa e popular, mas ainda estava longe de ser uma expressão artística, eram simplesmente a forma mais eficiente de protestar contra algo e com sólidas chances de escapar impune por vandalizar propriedades públicas.

John Fekner, Broken Promises. Image via wikipedia.org (WW)

Com o fim da guerra a demanda por cartazes revolucionou o artesanato, e como consequência a arte; para produzir imagens de forma rápida e eficiente, os artistas serigrafistas tomaram emprestadas técnicas de estêncil, tornando a reprodução muito mais fácil. (openwallgallery, 2016)

A situação inicial do estêncil europeu acabou conseguindo migrar através do Atlântico e chegar aos Estados Unidos na década de 1960. Naquela época, o descontentamento e a turbulência social podiam ser observados em todos os EUA, com a agitação pública e protestos sobre vários aspectos da vida civil, estavam presente nos círculos da classe média e pobres da sociedade. 
Esta instabilidade deu origem a movimentos anti-establishment dirigidos por bandas de punk rock como Black Flag e Crass. Na tentativa de autopromover suas músicas e ao mesmo tempo mostrar suas opiniões antigovernamentais e antissistema, essas bandas cobriram seus locais de shows punk com estênceis, apresentando seus logos e nomes, letras e símbolos.(openwallgallery, 2016)

O ano de 1968 muitas vezes é usado como referência para o verdadeiro início artístico deste meio, e foi quando John Fekner (1950) colocou o seu trabalho ao ar livre pela primeira vez. Ele trabalhou na "Big Apple" e seu graffiti se tornou um segmento da cultura underground da noite para o dia, John foi o único de seus colegas artistas urbanos a usar o stencil e o público nunca tinha visto nada parecido antes dele começar a trabalhar com este técnica. 
Uma das melhores obras de arte de Fekner dessa época, foi um estêncil intitulado "Wheels Over Indian Trails" que saudava motoristas e viajantes internacionais que chegavam à cidade de Nova York a partir de um local adequado no Pulaski Bridge Queens Midtown Tunnel. (openwallgallery, 2016)

John Fekner. Wheels Over Indian Trails. 1990.

Desde que foi pintado pelo próprio artista no ano de 1990, a lembrança deste graffiti hoje serve como um caminho pela memória, levando a uma época em que os estênceis eram o segmento mais recente da cena da arte urbana. 

Paralelamente a Fekner e ao seu desenvolvimento do estêncil, o intervencionista urbano francês Ernest Pignon-Ernest também trabalhou na sua própria visão do Stencil como meio de expressão artística, a sua silhueta estampada de uma vítima de bomba nuclear foi pintada com spray em 1966, numa cidade de Vaucluse. 


Ernest-Pignon-Ernest. Plateau d'Albion, Vaucluse – 1966 (1).

Ernest-Pignon-Ernest. Plateau d'Albion, Vaucluse, 1966 (2)
Enquanto o artista Ernest-Pignon-Ernest se instalava em Vaucluse, tendo pela primeira vez a possibilidade de dedicar-se inteiramente à pintura, foi anunciado na imprensa a constituição da Força de Ataque Nuclear Francesa, a poucos quilómetros do antigo bistrô que servia como oficina ao artista. Para entender melhor o que representava essa ameaça nuclear enterrada no subsolo provençal, o artista partiu em busca de documentação sobre Hiroshima. Assim, descobriu esta fotografia emblemática em que vemos que o clarão nuclear queimou uma parede decompondo uma pessoa que passava e de quem só restou a silhueta, uma sombra projetada, como que pirogravada na parede. (Ernest-Pignon-Ernest).

Depois de muitas tentativas e erros na tela, o artista se convenceu de que não conseguiria evocar com tinta esses milhares de potenciais Hiroshimas encistados sob as plantas de lavanda em solo francês, assim, tornou-se óbvio que eram os próprios lugares que carregavam esse ameaça, esta carga sugestiva, e que eram eles que tinham que ser estigmatizados, que tinham que ser apreendidos como material que era ao mesmo tempo plástico e simbólico. Da silhueta do corpo carbonizado, o artista recortou um estêncil e pintou essas marcas de Hiroshima nas paredes, nas rochas, nas estradas que levavam ao planalto de Albion, como um sinal. Assim, sem ter consciência disso, o artista colocou na origem da abordagem esta sombra projetada, esta marca, esta imagem emblemática do momento em História em que a intervenção humana provou que poderia não só destruir os homens às centenas de milhares, mas ameaçar todos da humanidade (Ernest-Pignon-Ernest).

Sombras dantescas. Inquietantes rastros de pessoas e objetos deixados para trás pelas bombas sobre Hiroshima e Nagasaki, Japão.

As sombras de pessoas e outros objetos, como escadas ou bicicletas, absorveram a energia das bombas atômicas lançadas sobre o Japão em 1945, embranquecendo a área circundante. O resultado parece uma sombra, embora na verdade seja a área circundante que foi tingida sendo instantaneamente vaporizada.(1)

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Esquerda: A "sombra" de uma escada e de um soldado japonês após o bombardeio atômico da cidade japonesa de Nagasaki pelos EUA. À direita: a "sombra" de uma senhora idosa apoiada em uma bengala, subindo as escadas de um banco em Hiroshima no momento da explosão. (1)

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Uma senhora apoiada em uma bengala. (2)

No entanto, além de John Fekner e Ernest Pignon-Ernest, os estênceis não conseguiram encontrar muitos indivíduos notáveis ​​interessados ​​o suficiente para levar o meio um passo adiante e melhorá-lo, impactando subsequentemente a evolução natural do meio. Felizmente, tudo isso mudou no início da década de 1980.(openwallsgallery).

Ernest Pignon-Ernest. David et Goliath, 1988. Image via millepiani.org.

O primeiro trabalho de Pignon-Ernest foi realizado em 1966. Foi uma reação à France's Nuclear Strike Force (Força de Ataque Nuclear da França). Em 1971, expôs cartazes retratando cenas da Comuna. Em 1978-1979, seus pôsteres de Arthur Rimbaud podiam ser vistos por toda a França. Em 1988–1990, ele fez desenhos de Nápoles. Em 1996, iniciou a coleção de obras de arte internacionais chamada "Art Against Apartheid" ao lado de Antonio Saura. Os pôsteres de Pignon-Ernest estão no acervo do Centro de Estudos de Gráficos Políticos. Pignon-Ernest juntou-se à Confederação Geral do Trabalho (CGT), um dos principais sindicatos da França. Com Henri Cueco (1929-2017), foi cofundador do Syndicat National des Artistes Plasticiens. Desde 1966, Ernest Pignon-Ernest transformou as ruas numa tela de arte efémera que celebra a memória, a história, acontecimentos ou mitos. Ao fazê-lo, abriu caminho para inúmeras experiências artísticas que se relacionam com o espaço urbano. Através das suas intervenções “in situ” utilizando estênceis, desenhos ou serigrafias desenvolvidas em locais como Argel, Soweto, Paris, Nice, Ramallah, Nápoles, Roma e Santiago, abordou vários temas sociais e políticos das últimas décadas, incluindo guerras coloniais, apartheid, aborto, imigração, indivíduos sem documentos, Chile e Palestina. Suas obras são enriquecidas por um diálogo contínuo com a história, a história da arte, a poesia, as lendas e as mitologias. Na década de 1970, colaborou com Julio Le Parc em vários coletivos de artistas que criaram murais, principalmente na Brigada Internacional de Pintores Antifascistas (Veneza, Atenas, Nancy…) (palaisdetokyo).

Artistas pop das décadas de 1950 e 1960 combinaram técnicas de estêncil e serigrafia para criar imagens repetitivas (múltiplos) que transformaram objetos comuns em obras de arte.

Veja as serigrafias de Andy Warhol das latas de sopa Campbell e das caixas de sabão Brillo, por exemplo. Essas obras pegaram objetos domésticos do cotidiano e os transformaram em ícones culturais, repetindo-os em um padrão na tela.
O papel de parede usa a mesma técnica de repetição, criando um padrão geral bonito, textural e equilibrado.

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O estêncil toma as ruas 

A arte de rua e o estêncil andam de mãos dadas, ou de punho cerrado em punho cerrado. Ao longo do século XX e no XXI, imagens que representam a solidariedade política uniram e mobilizaram as massas. Símbolos simples, mas poderosos, estampados repetidamente nos muros das cidades, um raio, o chapéu de Sandino falam às pessoas e elas respondem. Não é nenhuma surpresa que os artistas de rua se apropriaram do estilo, Nova York e Paris, viram, nas décadas de 1970 e 1980 uma explosão de arte de rua que refletia estilos populistas de graffiti de protesto.

Nas décadas de 1970 e 1980, Nova York, testemunhou um desabrochar da arte de rua, para todo lado que se olhasse, muros, construções, carros, caminhões  e prédios, continham algum grafismo. O exemplo emblemático eram os trens que tanto interior quanto exteriormente estavam cobertos de graffiti. Em bairros como Greenwich Village e SoHo os prédios estavam cobertos com camadas de tags de graffiti e murais incrivelmente coloridos. 
Artistas como Jean-Michel Basquiat e Keith Haring foram ganhando popularidade, inspirando e sendo inspirados por uma nova geração de grafiteiros e artistas de rua. Sua arte era gráfica, ousada e ainda assim simples, muito parecida com o resultado do uso de estênceis.

A sobreposição entre arte de rua e decoração com estêncil exterior e interior é onde residem minhas paixões. (Roth, 2008).

Se voce quer saber mais sobre outros artistas urbanos que usam stencil clique AQUI.


Estilo faça você mesmo ou DIY Style

Ao longo dos anos, a arte de rua saiu das paredes e chegou às nossas roupas e tênis. E, claro, é natural que esta forma de arte igualitária e em constante evolução inspire a moda. 

Desde camisetas estampadas representando Che Guevara e Gandhi até bottons (buttons) de partidos políticos e pulseiras de vinil, as pessoas exibem suas opiniões e ideologia por todo o corpo.

Você também não precisa se contentar com expressões pré-fabricadas. Hoje em dia, a personalização é amplamente disseminada. Antigamente, se você quisesse personalizar seu par de tênis, você tinha que desenhá-lo com os logotipos de suas bandas favoritas com marcadores e canetas. Agora Converse, Nike, Adidas e Vans oferecem software online para permitir que você personalize seu próprio par de tênis. Outras empresas permitem que você crie sua própria camiseta, capa de iPod, e iPhone ou uma capa para seu laptop. Não é exatamente DIY, mas mostra que as pessoas querem mais controle sobre o que é oferecido, e é sempre mais divertido dizer "eu mesmo fiz esse desenho" ou esse design.


ESTÊNCIL 

O stencil produz uma imagem ou padrão (estampa) em uma superfície aplicando-se pigmento sobre um molde vazado ou máscara por meio de um pincel batedor, rolo ou spray. As partes vazada da estampa permitem que o pigmento alcance apenas algumas partes da superfície criando o desenho. 
O estêncil é a imagem ou padrão resultante, o objeto intermediário, também é o nome da técnica e do molde vazado. 
Na prática, o estêncil (objeto) é geralmente uma fina folha de material, como papel, plástico, madeira ou metal, com letras ou um desenho recortado, o molde vazado, usado para produzir as letras ou desenho em uma superfície subjacente, aplicando pigmento através dos furos recortados no material.


GRAFFITI STENCIL

Stencil graffiti é uma forma de graffiti que utiliza estênceis feitos de papel, papelão ou outra mídia para criar uma imagem ou texto facilmente reproduzível. O desenho desejado é recortado do meio selecionado (acetato, plástico ou papel) e a seguir a imagem é transferida para uma superfície por meio de tinta spray ou rolinho. 
O processo de estêncil envolve a aplicação de tinta em um molde vazado para formar uma imagem na superfície abaixo. Às vezes, várias camadas de estênceis são usadas na mesma imagem para adicionar cores ou criar a ilusão de profundidade e volume (estêncil multi-camadas).
Como o estêncil permanece praticamente inalterado durante todo o seu uso, é mais fácil para um artista reproduzir o que poderia ser uma peça complicada, a uma velocidade maior quando comparado com outros métodos convencionais de produção.

Estêncil passo a passo

1) Planejar o desenho
2) Não pular etapas
3) Usar desenhos simples
4) Não iniciar com desenhos realistas

Locais ou fontes de imagens
Pinterest
Google imagens

Material para fazer o estêncil

1) Estilete 
2) Estilete de precisão

Estiletes 

Onde cortar

3) Mesa ou placa de vidro (desliza mais facilmente)
4) Base de corte (preserva a durabilidade do fio do estilete)

Material do estêncil a ser cortado 

5) Acetato
6) Chapa de raio X
7) Papel A4
8) Papel Canson 180g ou mais
9) Cartolina ou sulfite
Na prática, qualquer material que seja fino e flexível e possa ser cortado.

Material para pintar o estêncil 

10) Pincel batedor broxinha (pincel para estanpar)
11) Pincel batedor de espuma (esponjinha)
12) Tinta spray

Pincel batedor broxinha

Pincel batedor de espuma 

Pincel batedor de espuma

(Cada material tem sua durabilidade e será influenciado pelo modo de como você realiza a pintura)

Para que nenhuma peça caia e fique perdida usamos as linhas de segurança ou pontes, assim deve-se planejar antecipadamente ao corte, onde estarão as pontes, para que possamos deixar as pontes.

(Fonte: Daniel Latim)




vamos precisar de:

Tinta para aquarela, tinta guache ou tinta para tecido ou tinta spray;

Tinta spray;

Esponja de cozinha;

Papel cartão ou um papel mais durinho para fazer o molde do stencil;

Estilete com uma boa ponta para corte (cuidado para não se machucar, ok?);

Tesoura;

Desenhos escolhidos, desenhados ou impressos em papel;

Uma superfície para adesão de nossas cores (para demonstrar, vou utilizar papel mesmo. Mas você pode ser criativa e utilizar um tecido, por exemplo, com tintas apropriadas);

Carbono para transferir o desenho para o papel cartão (opcional);

Fita adesiva ou prendedores para fixar o molde sobre a superfície que vamos pintar;

Lápis e caneta.
 

Recorte o seu desenho (stencil).
Fixe no papel que você quer estampar (com fita adesiva).
Use uma esponja ou um pincel batedor de esponja ou broxinha.
Ou use um spray para pintar o molde vazado (stencil) e transferir o padrão para a superfície que você deseja.


USANDO A TINTA SPRAY

Dicas para uso da tinta spray

A tinta spray é um tipo especial de tinta que possibilita a pintura de forma bastante rápida, uniforme e fácil sobre diferentes tipos de superfícies, como a madeira, papel, vidro, alumínio, gesso, alvenaria, aço, e outras mais que podem variar de acordo com a marca escolhida (leia o rótulo para saber se a tinta pode ser aplicada sobre o material que você deseja). Normalmente esse tipo de tinta é comercializada nas versões brilho, fosca e metálica, e em diversas opções de cores, as tintas spray são uma excelente opção em várias situações. Apesar da praticidade oferecida por esse tipo de material, a aplicação da tinta demanda alguns cuidados específicos para que ocorra tudo bem e o resultado seja o melhor possível.(soluçãoselantes)


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Antes de aplicar a tinta no local onde vc deseja, faça um teste em uma pequena área. Assim você terá uma ideia de como ficará a cor e o acabamento, isso evita surpresas desagradáveis.

A superfície a ser pintada deve estar livre de sujeira ou poeira. Alguns materiais exigem, ainda, que a superfície seja lixada antes da aplicação e/ou preparada com primer para melhor aderência da tinta.

Agite bem a lata antes de usar (por um minuto) para que a tinta fique bem misturada. Assim você terá a mesma cor e consistência ao longo da aplicação.

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Dicas de aplicação

Aplique a tinta de forma pausada, movimentando o spray ao longo de toda a superfície para obter uma cobertura uniforme.

Não mire o spray em apenas um ponto, isso pode fazer com que a tinta escorra e estrague o seu trabalho.

Não tente cobrir a peça logo na primeira aplicação. Nesse primeiro momento é normal que fiquem partes descobertas. A cobertura total só acontecerá a partir da segunda aplicação.

Espere a tinta secar para aplicar a próxima camada. Algumas marcas de tinta pedem até 24h de secagem entre uma demão e outra. Mas, geralmente, não é preciso esperar tanto tempo. Na dúvida, confira o rótulo.

Não se esqueça de usar equipamentos de segurança, como luvas, máscara respiratória e óculos de proteção. Além disso, use folhas de jornal e panos velhos para forrar o chão ou a mesa. Assim você evita alergias e sujeira durante a aplicação. (modificado de: revistaartesanato)

Em síntese:

Limpe o objeto
Lembre-se que a superfície a receber a tinta precisa estar limpa, livre de poeira, gordura e sujeira. Alguns materiais podem precisar ainda de lixamento ou aplicação de primer para a tinta aderir melhor.

Agite bem
Dentro da lata do aerossol há a tinta e o solvente. Por isso, é fundamental agitá-la para que os dois produtos se misturem adequadamente. Inclusive, o correto é agitar o spray fazendo movimentos circulares e não movimentos verticais, como a maioria das pessoas fazem. Isso garantirá a pigmentação e consistência corretas da tinta.

Aplique da forma correta
O erro mais comum ao pintar com tinta spray é mirar a lata em um ponto fixo. Além disso fazer com que a tinta escorra pelo material, ainda deixa a cobertura com relevo. Por isso, lembre-se de manter uma distância de 20 a 25 cm do objeto a ser pintado. Não esqueça também de movimentar o spray com movimentos de vai e vem, como se fosse uma linha horizontal. Assim, o pigmento cobre todos os locais da peça. (blogdascores).

Tutorial (commons)


ESTÊNCEIS 

Magno 902

Magno 902


LIVROS DE ESTÊNCIL



Três livros de stencil 



IDEIAS PARA ESTÊNCEIS 

















































































Livros de Arte de Rua com a temática de estêncil







Daniel Melim

Daniel Melim

Daniel Melim


























Thomas Baumgärtel (nascido em 1960 em Rheinberg, Alemanha) é um artista alemão também conhecido pelo pseudônimo de “Bananensprayer”, Banana Sprayer. Suas bananas, produzidas em stencil e que lembram a capa do album “Velvet Underground and Nico” de Andy Warhol, a capa do disco da banda lançado em 12 de março de 1967, podem ser encontradas nas entradas de cerca de 4.000 museus de arte e galerias em cidades alemãs e pelo mundo afora.

Album da banda “Velvet Undergroun e Nico”, de Andy Warhol, lançado em 12/III/1967.

Stencil feito em plástico.

Os estênceis podem ser combinados para criar slogans e mensagens visuais poderosas e devem ser resistentes o suficiente para serem reutilizados inúmeras vezes. 
Existem símbolos que são clássicos presentes nos grandes movimentos de protesto do século XX, bem como podemos produzir novas imagens que refletem nossas preocupações contemporâneas, como o meio ambiente e a economia, a desigualdade, a taxa de desemprego e a guerra, o amor, o preconceito etc.

Frida Kahlo








Shepard Fairy






















Fonte
























































Site importante consultar para a História do stencil




Literatura relacionada 

ROTH, Ed. Stencil 101. Make your mark with 25 reusable stencil and step-by-step instruction.  San Francisco, CA, Chronicle Books, 2008.

BELTING, HANS. ART HISTORY AFTER MODERNISM. CHICAGO, THE UNIVERSITY OF CHICAGO PRESS, 2003.

DANTO, ARTHUR. AFTER THE END OF ART. PRINCETON. PRINCETON UNIVERSITY PRESS, 1997

DANTO, ARTHUR. ANDY WARHOL. TRAD. VERA PEREIRA. SÃO PAULO: COSACNAIFY, 2012.

DANTO, ARTHUR. O FILÓSOFO COMO ANDY WARHOL. ORIGINALMENTE PUBLICADO EM PHILOSOPHIZING ART. SELECTED ESSAYS. BERKELEY: UNIVERSITY OF CALIFORNIA PRESS, 2001. P. 61-83. HTTP://WWW.CAP.ECA.USP.BR/ARS4/DANTO.PDF < ACESSADO EM 28/07/2017 >.

WARHOL, ANDY. THE PHILOSOPHY OF ANDY WARHOL (FROM A TO B AND BACK AGAIN). NEW YORK/ LONDON, HARCOURT BRACE & COMPANY, 1975.



Sombras de Hiroshima e Nagasaki (1)



(Publicada em 04/VII/2024)





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