COMO FAZER CARVÃO PARA DESENHO E
BASTÕES (STICKS) DE CARVÃO MOIDO
I
Como Fazer Seu próprio carvão para desenho
Modificado de: The Arty Teacher
Este post do blog ARTE LIVRE explora como fazer materiais para pintura, como giz pastel oleoso e seco, pigmentos e corantes para tintas e carvão para desenho.
Varetas de carvão já prontas para desenho.
Na prática de hoje vamos aprender uma receita fácil para produzirmos nosso próprio carvão para usarmos em nossos desenhos nas aulas de arte.
É uma honra unir duas paixões que mediam nossa existência no mundo: a arte e a química! Fazer seu próprio carvão para desenho é um processo mágico, quase uma alquimia. Escolher a madeira, limpá-la, cortá-la do tamanho apropriado e queimá-la é um processo cheio conhecimento que o homem acumulou ao longo de sua evolução.
Claro que para executar essa tarefa é necessário tomarmos bastante cuidado pois estaremos lidando com materiais cortantes, como um estilete ou faca, e com fogo que pode ser bem perigoso, caso não seguirmos regras estritas de segurança.
O autor da receita enfatiza que seria necessário um estudo minucioso de risco para realizarmos essa atividade com alunos na escola, mas seria uma experiência memorável para todos. Memorável, pois além de aprender a fazer o seu próprio material estaremos aprendendo noções de ciência dos materiais, transformações químicas, decomposição, fenômenos físicos e químicos, além de noções de cuidados básicos e de segurança no trabalho.
Introdução
Desde os primórdios da arte, o carvão acompanhou a humanidade como um dos materiais mais simples e eficazes para registrar imagens. As primeiras evidências do seu uso remontam ao Paleolítico Superior (cerca de 40.000–10.000 anos atrás), período em que grupos de caçadores-coletores desenvolveram a pintura parietal e rupestre em cavernas da Europa, África e Ásia.
O carvão vegetal, obtido da combustão incompleta (pirólise) de ramos de árvores, oferecia uma vantagem notável: era fácil de produzir, transportável, aderente a superfícies rochosas e permitia traços tanto finos quanto áreas de sombreamento. Seu contraste marcante sobre a pedra clara tornava-o ideal para esboçar contornos de animais, figuras humanas e símbolos abstratos.
Nas cavernas de Chauvet e Lascaux (França), datadas de mais de 30 mil anos, vemos bisões, cavalos e leões delineados com carvão. Frequentemente, os artistas combinavam carvão com pigmentos minerais, como ocre vermelho (hematita) e amarelo (goethita), criando composições policromáticas. O carvão servia como "primeira linha" de desenho, e muitas vezes como reforço de sombras, sugerindo volume e movimento.
Além de instrumento gráfico, o carvão também tinha uma função ritual e simbólica. Em algumas culturas, sua presença em contextos funerários ou rituais indica que não era apenas um recurso prático, mas também carregava valor espiritual, talvez ligado ao fogo, à transformação e à ideia de passagem entre mundos.
Com o passar do tempo, o uso do carvão nas paredes não desapareceu. Ele permaneceu como recurso gráfico durante a Antiguidade, sendo usado em esboços sobre argamassa, em afrescos e em inscrições. Contudo, é na arte paleolítica que encontramos o registro mais fascinante: o momento em que um pedaço carbonizado de madeira se transformou em ferramenta de comunicação simbólica, fixando na pedra a memória de caçadas, mitos e cosmovisões.
Assim, o carvão, obtido da queima incompleta da madeira não foi apenas um resíduo do fogo, uma transformação pelo fogo: foi um dos primeiros instrumentos de arte da humanidade, marcando o nascimento da pintura e da narrativa visual nas paredes de cavernas e posteriormente de templos.
A madeira é constituída basicamente de compostos de carbono.
Esses compostos de carbono se enquadram principalmente em três tipos distintos também chamados de biopolímeros. São três os biopolímeros constituintes da madeira: celulose, hemicelulose e lignina, estes formam as paredes celulares da madeira, além de água e outros compostos chamados extrativos.
A proporção desses componentes varia entre espécies, influenciando a densidade e outras propriedades físicas da madeira.
Estrutura geral da madeira
A madeira é um tecido vegetal secundário, formado pelo xilema produzido pelo câmbio vascular. É composta essencialmente por paredes celulares lignificadas e por um espaço capilar que pode conter água, resinas, óleos e outras substâncias. Sua composição depende da espécie, da idade da árvore, da parte do tronco e das condições ambientais.
Constituintes sólidos (matéria seca da madeira)
São aqueles que permanecem após a secagem completa (remoção da água). Representam a parte estrutural da madeira.
Os principais são:
1. Celulose (40–50%)
Polissacarídeo linear, principal componente das paredes celulares.
Confere resistência mecânica e elasticidade.
2. Hemiceluloses (20–30%)
Mistura de polissacarídeos ramificados (xilanas, mananas, glucanas).
Amarram as microfibrilas de celulose, funcionando como matriz de ligação.
3. Lignina (20–30%)
Polímero aromático tridimensional.
Confere rigidez, impermeabilidade e resistência ao ataque microbiano (defesa)
Torna a madeira resistente à compressão.
4. Extrativos sólidos (1–10%)
Taninos, gomas, pigmentos, cristais minerais (como oxalato de cálcio, sílica).
Influenciam cor, cheiro, durabilidade natural e resistência a insetos/fungos.
Constituintes líquidos
São os conteúdos não estruturais que se encontram nos lúmens (cavidades celulares) e nos capilares da madeira.
Água livre: presente nos lúmens celulares. Sai facilmente no processo de secagem.
Água de impregnação / higroscópica: ligada às paredes celulares (por pontes de hidrogênio). É mais difícil de remover.
Resinas, óleos, ceras: presentes em canais secretores (especialmente em gimnospermas como pinheiros). Conferem odor, proteção contra patógenos e valor econômico.
Seiva: seiva elaborada, ou fotossintatos, uma solução aquosa com açúcares, sais minerais, aminoácidos (presente em tecidos vivos como o alburno) que se move pelos vasos do floema. Seiva bruta: solução de água e sais que sobre da raiz em direção a parte aérea da planta via vasos do xilema
Constituintes voláteis
São substâncias que se desprendem da madeira quando aquecida ou degradada:
Água (liberada na secagem inicial).
Compostos orgânicos voláteis (COVs): aldeídos, álcoois, terpenos, fenóis. São responsáveis pelo aroma característico de certas madeiras (cedro, pinho, eucalipto).
Produtos da pirólise (quando a madeira é queimada sem oxigênio): gases combustíveis como monóxido de carbono, dióxido de carbono, metano, hidrogênio e vapores de alcatrão.
Diferenças básica entre espécies
As proporções de hemicelulose, lignina e extrativos variam de acordo com o tipo de madeira. Por exemplo:
Madeiras macias (resinosas)
Madeiras macias como pinho e cedro, o salgueiro, tendem a ter mais extrativos, o que lhes confere odor característico.
Madeiras duras (folhosas)
Madeiras duras como carvalho, o pinheiro brasileiro, a laranjeira e nogueira, apresentam maior teor de hemicelulose e lignina.
Todos esses três biopolímeros são constituídos de moléculas cuja base é o carbono. Para transformamos a madeira (e todos os seus biopolimeros de carbono) em carvão vegetal, devemos usar um processo conhecido como “pirólise”.
A palavra pirólise, vem do grego antigo, πῦρ pyr, fogo e λύσις, lýsis, separação, quebra. Logo, a pirólise é um processo que envolve a separação de ligações covalentes na matéria orgânica (os biopolímeros) por decomposição térmica dentro de um ambiente inerte sem oxigênio.
Podemos dizer também que é o processo de decomposição térmica de materiais em temperaturas elevadas em uma atmosfera inerte. Esse processo envolve uma mudança na composição química.
Em termos mais simples, para obtermos carvão, ou seja carbono, é preciso pegar um pouco de madeira, colocá-la em um recipiente quase hermeticamente fechado e, em seguida, aquecer o recipiente até que tudo dentro dele, exceto o carbono, tenha evaporado.
Material e método
Para isso você vai precisar:
1) Madeira: Pode ser vara ou graveto. Vime é recomendado, mas não pode estar verde demais. É necessário remover a casca com uma faca afiada. Seja o que for que usar, ela irá reduzir para cerca de metade do diâmetro.
2) Recipiente metálico: Uma lata de tinta nova e vazia ou uma lata de café são ideais.
3) Martelo e prego para fazer furos na tampa do recipiente.
4) Areia.
5) Fogo: Pode ser uma churrasqueira, um fogão a lenha ou qualquer coisa que seja grande o suficiente para cercar seu recipiente com brasas quentes.
Método: Como proceder
1) Encha um quarto de um recipiente (uma lata metálica por ex.) com areia e corte as varas ou gravetos de madeira para que caibam dentro desse recipiente.
Lata com 1/3 de areia (fonte:1)
2. Encha o recipiente com areia até cobrir os gravetos completamente.
Recipiente com os gravetos com a areia. (1)
3. Faça alguns furos na tampa do recipiente com um martelo e um prego.
4. Coloque o recipiente na vertical ou na horizontal e cubra-o completamente com lenha ou carvão.
Lata coberta com carvão em uma churrasqueira. (1)
5. Acenda o fogo na churrasqueira ou a lareira. Mantenha o recipiente cercado por brasas para que o calor seja distribuído uniformemente.
Fogo aceso. Deixar queimado por 40 a 60 min dependendo da quantidade de gravetos. (1)
6. Quando o recipiente estiver frio, você pode abri-lo, mas com cuidado pois a areia dentro do container ainda pode estar quente.
Depois de be frio abrir a lata despejar com cuidado o conteúdo sobre um jornal. Guardar a areia e o carvão pronto para ser usado. (1)
Quando tudo estiver completamente frio, despeje a areia e as varetas (agora carvão) em um jornal. Separe o carvão da areia.
(fonte: 1)
(fonte: 1)
Use o jornal para despejar a areia de volta no recipiente para reutilização.
Nota
Você pode repetir o processo usando a mesma areia várias vezes, mas o recipiente pode sofrer desgaste após cerca de três usos, pois com calor ocorre a oxidação do metal da lata tornando-a frágil e quebradiça.
A Alquimia do carvão artístico: por que funciona?
Quimicamente, a carbonização remove água, materiais voláteis e transforma a celulose e a lignina da madeira, deixando praticamente carbono puro. É esse carbono que dá a cor preta intensa e a aderência única ao papel. A qualidade do seu carvão depende do tipo de madeira e do controle do processo.
Método 1: A lata no fogo (o clássico)
Materiais Necessários:
Galhos de madeira macia: Salgueiro, videira, sabugueiro (o ideal!) ou até mesmo gravetos de árvore frutífera (limpos e sem seiva).
Uma lata de metal com tampa: Lata de leite em pó, de azeite, etc. Forte e resistente ao calor.
Um prego e martelo.
Fonte de calor: Fogão a lenha, fogueira controlada ou churrasqueira.
Pinça longa ou luvas térmicas.
Processo passo a passo (o ritual)
1. Preparação dos galhos: Corte os galhos no tamanho desejado para seus desenhos (cerca de 10-15 cm). Descasque-os. Eles devem estar totalmente secos.
2. Preparação da lata (a câmara de combustão): Faça um pequeno furo na tampa da lata com o prego e martelo. Este buraco é crucial! Ele permite a saída dos gases da combustão, evitando que a lata exploda devido à pressão.
3. Carregamento: Encha a lata com os galhos, mas sem compactar demais. Deixe algum espaço para a circulação de ar. Note que este método não leva a areia do método anterior.
4. A carbonização (o fogo controlado):
Tampe a lata firmemente.
Coloque a lata diretamente nas brasas de uma fogueira ou no carvão em brasa de um churrasco. Não a coloque diretamente nas chamas altas, pois o calor excessivo e desigual pode queimar a madeira em vez de carbonizá-la.
Deixe a lata no fogo por 1 a 3 horas. Você verá uma fumaça saindo pelo buraco na tampa. Inicialmente será uma fumaça branca/azulada (vapor e alcatrão) e depois ficará bem fina e quase invisível. Quando a fumaça parar de sair, é um bom sinal de que o processo está completo.
5. O resfriamento (a paciência):
Aqui está o segredo! Com muito cuidado, use a pinça ou luvas para retirar a lata do fogo. NÃO ABRA A LATA!
Deixe a lata esfriar completamente, de preferência até o dia seguinte. Se você abrir a lata enquanto ainda estiver quente, o oxigênio entrará e o carvão irá queimar instantaneamente em cinzas, arruinando todo o trabalho.
Método 2: O Pote de Barro (para os puristas)
É similar ao método da lata, mas usando um pote de barro (florero) com tampa. A vedação não precisa ser perfeita. O processo é exatamente o mesmo: encha, tampe, coloque no fogo e esfrie completamente antes de abrir. O pote de barro pode ser descartado depois, pois provavelmente irá rachar.
Dicas do Artista-Químico
Escolha da Madeira
Melhores: Salgueiro e videira são os padrão-ouro. Produzem um carvão denso, quebradiço e de preto intenso.
Boas Alternativas
Galhos de laranjeira, limoeiro ou outras frutíferas.
Evite: Madeiras resinosas (como pinheiro), a resina queima de forma irregular e suja o carvão.
Espessura dos Galhos: Galhos finos (3-8 mm) serão mais quebradiços e ideiais para esboços e sombreamentos leves. Galhos mais grossos (1-2 cm) serão mais duráveis, ideais para traços fortes e blocos de cor.
Acabamento: Depois de frio, você pode "lixar" levemente as pontas do carvão em uma lixa para madeira para afiá-las ou criar pontas mais precisas.
Fixador Caseiro: Seu carvão caseiro será mais frágil que o industrial. Para fixar o desenho, você pode fazer um fixador spray caseiro diluindo cola branca (PVA) em água (proporção 1:4) e borrifando levemente sobre o desenho finalizado.
II
OUTRAS VARIANTES:
Carvão para desenho comum: feito por pirolisar (queimar sem oxigénio) madeira, tronco ou ramos.
Dois tipos: carvão vegetal (videira ou salgueiro), solto e macio; carvão comprimido, mais escuro e firme (feito a partir de pó de carvão + aglutinante).
Segurança: faça ao ar livre, longe de materiais inflamáveis, use luvas, óculos, máscara contra pó e muita ventilação, tanto durante a carbonização quanto ao moer.
O que acontece (explicação química simples) com a madeira numa combustão controlada com pouco oxigênio?
A madeira aquecida em ambiente com pouco ou nenhum oxigênio sofre pirólise: a celulose/lignina se decompõem, liberando voláteis (gases, alcatrões) e sobrando carbono estrutural, o carvão. Sem oxigénio evita-se combustão completa (cinzas + CO₂) e obtém-se material poroso, escuro e facilmente riscável.
Método caseiro, carvão de salgueiro ou videira
Materiais
1) Ramos secos de salgueiro, tília, amieiro, videira, ou de ramos de arvores frutíferas como limoeiro , laranjeira ou pedaços de madeira fina, cortados em 15 a 20 cm.
2) Lata metálica com tampo (ex.: lata de biscoito) ou tambor metálico com tampa; faz-se um pequeno furo na tampa.
3) Fogo de chão / fogueira segura.
4) Alicates, pinça longa e luvas térmicas (opcionais).
Passos
Preparar a madeira: ramos secos, sem casca solta, cortados. Madeira verde não funciona bem (vai estourar e produzir muita fumaça).
Colocar na lata: encha a lata com os ramos, feche (deixe um pequeno furo para saída de gases, isso controla a entrada de oxigénio).
Aquecimento (pirolisar): coloque a lata sobre uma fogueira. Aqueça por 1–2 horas até a fumaça espessa diminuir e depois ficar quase sem saída de fumaça, sinal de que os voláteis reduziram.
Apagar e resfriar: retire com alicate, tampe bem (ou enterre) para cortar o oxigénio e deixe esfriar totalmente (pode demorar). Abrir cedo significa que o carvão vai incendiar-se e transformar-se em cinzas.
Remover e limpar: retire o carvão; quebre em pedaços do tamanho desejado e raspe a camada mais frágil se quiser superfície mais limpa.
Armazenamento: seco, em caixa de papelão, evita humidade.
Dicas artísticas
Ramos finos (videira) dão carvão muito macio e ideal para esboço e sombreamento.
Madeira mais densa dá pedaços mais firmes, útil para traços mais escuros controlados.
III
Como fazer carvão comprimido (sticks):
receita caseira básica
Carvão comprimido = pó de carvão + aglutinante (goma arábica é clássico e não-tóxico).
Materiais
Carvão vegetal moído fino (passe por peneira).
Goma arábica (solução aquosa ~10% peso/volume), ou cola de celulose ou cola PVA diluída (menos tradicional).
Opcional: kaolin/argila branca em pequena proporção para aumentar aderência / dureza.
Moldes (tubos, canudos, formas) ou simplesmente molde manual.
Fôrma/lixa para acabamento.
Proporção indicativa (comece com isso e ajuste)
4–6 partes de pó de carvão : 1 parte de solução de goma arábica (10%)
Se usar argila: substituir ~10–20% do pó por argila para dar “dureza”.
Passos
Moer: triture o carvão até pó fino (morteiro, pilão ou moinho). Evite nuvens de pó, use máscara.
Misturar: junte o pó com pequena quantidade da solução de goma arabica até formar uma pasta plástica (não muito líquida). Ajuste a quantidade de goma para consistência que dê coesão.
Moldar: enrole em cilindros com papel manteiga, coloque em moldes ou comprima com uma faca ou espátula em formas apropropriadas.
Secagem: deixar secar lentamente à sombra em local ventilado; secagem rápida ao sol pode rachar. Quando seco, é sólido e parecido com bastões comerciais.
Acabamento: lixe pontas, corte no comprimento desejado, enrole com papel para evitar sujeira nas mãos (opcional).
Fazer lápis de carvão
Método simples: fazer um bastão comprimido fino e inserir em um tubo de madeira (ou pegar um lápis oco). Ou usar canudos de papel rígido como “casca” temporária.
Profissionalmente usa-se grafite/charcoal “mine” fabricada e colocada em corpo de madeira com cola; fazer em casa é trabalhoso mas possível com molde e cascas de madeira cortadas.
Técnicas e uso do carvão (dicas de artista)
Fixador: o desenho a carvão é frágil e mancha. Use fixador spray (caseiro: mistura muito fraca de goma arábica + álcool, o melhor é comprar um fixador pronto.
Borrar vs apagar: esfuminos, pincéis e dedos espalham; borrachas maleáveis são ideais para realces.
Combinações: carvão vegetal + carvão comprimido para variedade de valores; use papel rugoso (120–300 g/m²) para boa aderência.
Segurança (repetindo: Muito importante)
Faça as carbonizações ao ar livre. Risco de incêndio e inalação de fumaça/tóxicos (alcatrões).
Proteja mãos evolhos; máscara P2/N95 ao moer pós e ao misturar aglutinantes.
Não descarte alcatrão ou líquidos de pirólise no solo (caso se formem no interior da lata), contenha e descarte conforme normas locais (pequenas quantidades oriundas de hobby normalmente podem ser secas e descartadas como resíduo sólido).
Aviso de Segurança Não pule esta parte!
Sempre trabalhe em área aberta e bem ventilada. O processo libera monóxido de carbono e outros gases tóxicos.
Tenha extintor de incêndio ou balde de areia por perto.
Use luvas térmicas e proteção para os olhos. O metal da lata fica incandescente.
Nunca, jamais, tente fazer isso dentro de casa ou em um apartamento.
Informe outras pessoas sobre o que você está fazendo.
Fazer seu próprio material é conectar-se com a essência da arte e de nossa própria evolução. Cada galho carbonizado terá uma textura e um comportamento únicos no papel. A imperfeição é parte da beleza.
Crianças só sob supervisão estrita.
Agora você não é apenas um artista, é um alquimista de traços e sombras.
Boa experiência e ótimos desenhos!
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